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Isla de la Juventud (planejamento)


Nueva Gerona - Isla de la Juventud
Es la segunda isla en extensión del Archipiélago Cubano, forma parte del Archipiélago de Los Canarreos, junto a más de 600 cayos e islotes, en la parte Sur-Occidental de Cuba, junto al Golfo de Batabanó. Es un municipio especial y la capital es Nueva Gerona. Cuenta con el 0,8 por ciento de la población del país con 86 256 habitantes.
Los aborígenes la llamaban Camarcó cuando Cristóbal Colón descubrió para Europa este territorio el 13 de junio de 1494, durante el segundo viaje al Archipiélago cubano. No obstante, según costumbre de la época, el propio almirante le cambió el nombre aborigen y la denominó La Evangelista, primer nombre que le dio Cristóbal Colón a la Isla de la Juventud, sirvió por espacio de 400 años a piratas y contrabandistas como base para fechorías, hasta el renacimiento con el triunfo revolucionario de 1959.
Conocida como Isla de Pinos, recibió a partir del 2 de agosto de 1978 el nombre actual en el marco del XI Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes celebrado en nuestro país, en justo reconocimiento a los miles de jóvenes que allí estudiaron y desarrollaron una labor creadora ante el llamado del Comandante en Jefe a desarrollar la Isla debido a la destrucción del Huracán Alma en 1966.  
Finca El Abra
En el aspecto histórico, los amantes de las tradiciones disponen de la Finca El Abra la cual cuenta con el museo finca El Abra, declarado Monumento Nacional que atesora muestras de la estancia del Héroe Nacional José Martí en el lugar, así como algunos de sus objetos personales. 
Presidio Modelo
En igual condición está el tristemente célebre Presidio Modelo, instalación única de su tipo en América Latina que exhibe las características del sistema carcelario desde la década de los años 20 hasta la etapa revolucionaria. En sus galeras cumplieron condenas luchadores por la independencia de Cuba y opositores a las dictaduras que gobernaron al país hasta 1959, entre ellos Fidel Castro y otros jóvenes que asaltaron el Cuartel Moncada, en 1953.  Numerosos atractivos turísticos atesora la Isla de la Juventud, aunque sin dudas el más conocido de todos es el centro internacional de buceo El Colony, localizado en áreas del parque nacional marino Punta Francés, sede tradicional de los encuentros internacionales de fotografía submarina, Photosub, lo cual testimonia la excelente calidad de sus fondos marinos.
La cueva número 1 de Punta del Este, considerada por los expertos como la Capilla Sixtina del arte rupestre caribeño al conservar en sus paredes más de 200 pictografías aborígenes, resulta un lugar de mucho atractivo para quien resuelve viajar a esta isla, que tiene en el cultivo de cítricos, sus reservas de mármol de primera calidad y la producción de cerámica artística y utilitaria, tres ejes económicos fundamentales.
En su porción nororiental la playa de Bibijagua, de llamativas arenas negras, constituye un sitio de mucho interés cerca del cual se encuentran os importantes museos: el Presidio Modelo y la finca El Abra.
Originario de esta tierra es el Sucu-Sucu, contagioso ritmo musical que ha llegado también hasta Cayo Largo del Sur para animar la primera isla todo incluido del Caribe. Este paradisíaco islote cuenta con un aeropuerto internacional y tiene 24 kilómetros de playas, de las cuales Sirena resulta su principal atractivo.

Opção de Estadia
Casa de Odalis





Casa de Odalis Peña Fernandez - Calle 10 #3710 e/ 37 y 39 Nueva Gerona - Isla de la Juventud - Telf. ++53 (46) 322 345
Precio: 25.00 CUC/Noche una habitación.



A situação atual de Cuba e suas perspectivas

Na principal conferência do 17º Encontro Nacional de Solidariedade a Cuba, realizada neste mês de março em Oaxaca, México, o intelectual cubano Fernando Martínez Heredia falou sobre a situação atual de Cuba e suas perspectivas, e explicou as mudanças que estão sendo realizadas na ilha caribenha, ressaltando a vigência dos princípios da Revolução e seus objetivos socialistas. Leia a íntegra da declaração a seguir:

"Antes de tudo, quero expressar meu agradecimento aos organizadores que tanto trabalharam para que se tornasse realidade este belo 17º Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba e aos habitantes de Oaxaca que tanto contribuíram para isso. Quero saudar as mexicanas e os mexicanos que vieram de tantos lugares do país, meus compatriotas da Embaixada e do Instituto Cubano de Amizade com os Povos. E saudar a presença do companheiro embaixador de Cuba, Manuel Aguilera de la Paz, das autoridades e das personalidades sociais e políticas que aqui se reuniram. O Encontro constitui mais um passo à frente da solidariedade entre os povos, qualidade humana que cresce, e que é um anúncio do porvir que a humanidade terá que conquistar.

A chave geral do tema que devo abordar hoje está, para Cuba como para a maioria dos povos, na existência do colonialismo, do neocolonialismo e dos grupos de exploradores e dominantes que em muitos países são seus cúmplices e aliados, e está nas resistências e rebeldias dos oprimidos contra o sistema de dominação que o capitalismo tem desenvolvido e que se erigiu na América desde há cinco séculos.

Esse processo histórico tem sido a causa do chamado subdesenvolvimento, do mau governo como regra nesses países e de todas as agressões que os imperialistas consideram “necessárias” contra resistentes e rebeldes. O bloqueio e as agressões sistemáticas dos Estados Unidos contra Cuba libertada são um exemplo dessa característica. Não posso então deixar de situar no início da minha palestra que a situação cubana guarda uma estreita relação com a existência e os atos do capitalismo imperialista.

As raízes da situação atual de Cuba remontam à solução revolucionária dada pela insurreição triunfante em 1959 à necessidade de destruir o sistema de exploração, dominação e opressão que vigorava no país, ao mesmo tempo que a dominação estrangeira. De 1959 em diante, a Revolução formou os atores das mudanças colossais que sucederam, levou a cabo essas mudanças, assegurou a permanência e a força de um poder revolucionário, e conquistou profundas transformações das pessoas e das relações sociais.

O povo tem sido e continua sendo o protagonista dos fatos, é a expressão social dos seres humanos que crescem e é um conceito central. O poder revolucionário é sua maior criação e sua natureza e atuação constituem a via e a garantia das conquistas fundamentais e da permanência da Revolução. Sempre tem sido indispensável que o poder seja muito forte, mas nunca esqueçamos que este poder tem dois traços característicos fundamentais: a) é fruto dos instrumentos e das grandes jornadas da Revolução, como o Exército Rebelde, a revolução agrária, a alfabetização, o controle total sobre a economia nacional e o armamento geral do povo; e b) guia-se por um projeto de libertação que nos transcende e governa a todos. Por isso, é um poder popular revolucionário. A economia, como as demais dimensões da sociedade cubana, se rege por: bem-estar da maioria; planos socialistas de viabilidade das relações sociais econômicas; e uma estratégia nacional de país soberano.

Essas são as bases intangíveis da Cuba atual. É imprescindível partir delas para comprendê-la, utilizá-las como conceitos reitores e como bússola das análises que façamos da situação e das perspectivas.

Ao examinar a situação atual não os cansarei com muitos dados. Existe uma boa disponibilidade deles nos meios digitais cubanos, e também em publicações periódicas e alguns livros valiosos.

A grande crise dos anos 1990 foi a variante cubana do curso de dois processos: o final sem êxito dos esforços e ideais de desenvolvimento do Terceiro Mundo que tinham preenchido a segunda metade do século 20; e o início pelo grande capital de uma recolonização seletiva em escala mundial. Como nós, cubanos, somos os donos de nosso país, seguimos governando nossas relações internacionais, mas como somos “subdesenvolvidos”, nos confrontamos com muitas variáveis que estão fora de nosso controle. Uma consequência foi a perda das relações econômicas com a URSS e alguns de seus aliados, nas quais tínhamos baseado a maior parte da reprodução material e o sistema econômico. Foi um golpe tremendo para um país como Cuba, porém o mais impressionante é que apesar de confluírem no tempo dois processos tão adversos, incluída a unipolaridade, a nova sociedade e o poder cubanos não caíram.

Um aspecto importante do campo ideológico totalitário imperialista sobre a maior parte da informação e formação da opinião pública que se consome cotidianamente é a decisão de quais temas existem e são divulgados, quais são seus dados, como se devem entender e que opinião deve ter a grande maioria, que é reduzida a um público consumidor. Do mesmo modo, se manipulam os que não lhes são convenientes, com campanhas de mentiras e distorções, e se decreta o desaparecimento de outros temas, cada vez que lhes é possível fazê-lo. Por isso, durante décadas vigorou um sistema de mentiras acerca da suposta incapacidade de Cuba de valer-se por si mesma, um alimento típico da condição colonizada que eles necessitam impor às mentes e aos corações. Mas diante das realidades da resistência vitoriosa de Cuba nos anos 1990, esse sistema foi retirado em silêncio, sem que os imperialistas se tenham visto obrigados a reconhecer que mentiram com tanto entusiasmo e contumácia. A última forma referida, o controle ideológico com o emprego do silêncio midiático, é a que se emprega contra os cinco heróis cubanos presos nos Estados Unidos desde há quase quatorze anos, e por isso é tão importante a solidariedade mundial dos que exigem sua libertação, que ao mesmo tempo que se mobilizam e se tornam mais conscientes lutando por uma causa justa, denunciam a máquina criminosa que pretende unir a sua insondável maldade à capacidade de extirpar o altruismo, a capacidade de pensar e as qualidades humanas das maiorias do mundo.

Nós, que estamos conscientes e nos opomos ao sistema poderoso de mentiras, temos o dever de ajudar a estender e aprofundar essa consciência, a que ela seja assumida por tantas pessoas modestas que ainda são enganadas e manipuladas por aquele poder.

Os três desafios destes últimos vinte anos em Cuba têm sido: conseguir a sobrevivência; conseguir a viabilidade econômica; qual será finalmente a natureza do regime que tem vindo a emergir da crise dos anos 1990. No momento mais agudo da crise, foram decisivos três saberes populares: devemos defender sem concessões a soberanía, defender a justiça social, e o poder revolucionário é o verdadeiro defensor de ambas.

Tiramos muito proveito da conjuntura tão difícil e arriscada que vivemos há vinte anos. Então ficou claro o que não é socialismo, a necessidade de confiar sobretudo em nossos princípios, convicções e forças próprias, e como foi acertado manter e desenvolver o socialismo cubano.

Nas duas últimas décadas se produziram mudanças grandes e importantes. A crise e algumas das medidas aplicadas para enfrentá-la, implicaram retrocessos com respeito à nova sociedade e a seus projetos. Mas a estratégia geral e a maior parte das medidas e a vontade revolucionária foram positivas e foram decisivas. A unidade política do povo e deste com seu poder é o fator principal da esfera política. O poder político da Revolução se manteve incólume e controla a economia nacional e suas relações internacionais. A estratégia e as ações principais são dirigidas ou controladas por esse poder. A utilização dos recursos se rege pela política revolucionária. Os serviços sociais básicos do socialismo cubano se mantêm, apesar das dificuldades de tipo diverso que enfrentam, e constituem ao mesmo tempo uma de suas representações ideais fundamentais. A redistribuição sistemática da riqueza a favor das maiorias continua, portanto, sendo fundamental. Luta-se por manter as oportunidades para todos como uma tendência principal, mediante diferentes iniciativas e instrumentos impulsionados e controlados pelo Estado.

Passo agora a referir-me a elementos importantes da situação atual e às medidas em curso, sem pretender tratar todos nem entrar em detalhes, o que seria impossível aqui. Minha intenção é ilustrar com essas referências o momento em que estamos e contribuir modestamente aos trabalhos deste Encontro de Solidariedade.

A dimensão econômica da sociedade está no centro da atividade, nas preocupações, normas e outras medidas e nos debates cubanos atuais. Tem-se empreendido uma profunda reorganização da formação econômica, que afeta de algum modo a todos e recebe a atenção prioritária da máxima direção do país, do Partido, do Estado, das organizações sociais e dos meios de comunicação. Desde as magnas reuniões do Partido e da Assembleia Nacional do Poder Popular até as das bases das instituições locais – um exercício democrático sistemático que abrange todo o país –, em todos esses âmbitos as diretivas são examinadas, assim como as opiniões e os problemas. A população inteira vive envolvida de um modo ou outro nesta conjuntura.

No período recente, 150 mil agricultores receberam em usufruto quase 1,4 milhão de hectares. Foram eliminadas instâncias estatais na distribuição de produtos agrícolas e facilitadas as vendas diretas. Estimula-se a produção e a comercialização de alimentos em escala local e se dão facilidades de compra de equipamentos e outros implementos aos agricultores particulares.

O número de trabalhadores por conta própria aumentou a 350 mil, mais do dobro de quando se ampliou a possibilidade de se tornar um trabalhador dessa caategoria, há um ano e meio. As formas de emprego não estatal se ampliam com as cooperativas e o arrendamento dos locais em numerosos ofícios e serviços urbanos. A força de trabalho não estatal, que foi uma proporção ínfima durante mais de 30 anos, cresce e se espera que alcance 40% do total em 2015. Foram reduzidas as proibições e taxações e o imposto avança como instrumento de captação de receita pelo Estado no caso desses trabalhadores. Em alguma medida são concedidos créditos aos novos pequenos empresários e se dão subsídios a pessoas de baixas rendas para reparar suas habitações. Autorizou-se a compra e venda entre particulares de casas e automóveis de uso.

Avança-se nas mudanças no sistema de empresas. Os chamados esquemas “fechados” de financiamento permitem um acesso descentralizado e mais fluido ao dinheiro que se necessita para custear investimentos e a produção. Entre outras áreas, funcionam na indústria médico-farmacéutica, na produção petrolífera, na agroindústria açucareira, nas aerolíneas, no turismo e no tabaco. A ideia geral é permitir às empresas mais autoridade e controle sobre suas atividades e sobre uma parte de seus lucros, ao mesmo tempo que se exige delas dar prioridade a investimentos que possam ser amortizados e resultar em lucros a curto prazo.

Ainda que com fortes dificuldades e obstáculos, se avança na desconcentração que fortalece as instâncias locais e espera-se de seu desenvolvimento um dinamismo e uma multiplicação de forças. Já há experiências em curso de separação clara de funções e se pretende aumentar o controle de províncias e municípios sobre empresas públicas de seus territórios.

Os resultados econômicos são muito variados. Há setores agrícolas que crescem em suas produções, enquanto outros não cumprem seus planos. Foram incrementadas as vendas ao exterior de níquel, combustíveis, açúcar e tabaco, com preços mais favoráveis. Também cresce o turismo. A exportação de serviços de alto valor agregado é uma fonte muito sólida de receitas para o país. As remesas enviadas a seus familiares por cubanos que vivem no exterior constituem uma importante fonte de divisas. Mantém-se uma tendência positiva ao equilíbrio fiscal, relacionada com poupanças obtidas em alguns setores, maiores aportes de diversos ramos, crescimento das receitas com impostos ao setor privado e à circulação. Mas os subsídios para enfrentar perdas do setor empresarial continuam sendo uma carga pesada.

Se vamos mais além da relação de fatos acerca das mudanças econômicas em curso, poderíamos sintetizar várias características gerais:

  1. A posição firme da máxima direção do país quanto a manter o rumo socialista diante de qualquer disjuntiva, que se comunica a todos e preside o que se executa;
  2. A capacidade e o poder que tem essa máxima direção sobre as decisões políticas e econômicas e sobre os recursos e sua atribuição;
  3. Os ideais e a ideologia socialista e de defesa da soberania nacional que mantém uma grande parte da população. Em muitos é explícita, em outros é tácita, mediante sua identificação com a maneira de viver socialista e com a pátria; 
  4. A política social revolucionária que continua sendo aplicada e recebendo os recursos necessários e os princípios que a regem; 
  5. A centralização pelo poder revolucionário do controle dos recursos, da propriedade ou o domínio sobre as grandes e médias empresas, sobre o investimento, a macroeconomia e seus planos.

Na situação atual, a estratégia do país e suas táticas estão condicionadas pelo caráter limitado de suas forças e por numerosos fatores externos.

Predomina a estratégia de:

  1. manter e desenvolver polos de produção e serviços capazes de operar bem, reger-se por normas e controles, obter bons rendimentos e atrair investimentos, para exportar e para resolver necessidades nacionais; 
  2. importar alimentos e outros bens necessários à população, a preços muito altos;
  3. reduzir importações, seja pelo nível do comércio ou da produção nacional;
  4. aumentar a produção nacional, buscando como alavanca principal as transformações da política para com o setor agropecuário;
  5. redistribuir paulatinamente a força de trabalho, evitando o desemprego em massa e ao mesmo tempo erros por precipitação;
  6. aumentar as micro e pequenas empresas privadas que ofereçam serviços e bens para o consumo interno, e em alguma medida para turistas;
  7. impulsionar outras medidas para dar mais espaço às atividades econômicas privadas;
  8. investimentos e uma atuação enérgica em obras de infraestrutura que são importantes para o desenvolvimento do país.

As relações econômicas internacionais são controladas totalmente pelo Estado ou seus órgãos. A direção do país conduz as relações com contrapartes preferenciais, como Venezuela, China, Brasil e outros países. Cuba mantém relações econômicas com toda a América Latina. Algumas empresas e negócios conjuntos têm uma grande envergadura, como a refinaria de Cienfuegos e a área portuária e industrial de Mariel; a extração de petróleo no norte da ilha começa a se tornar realidade. Estas relações econômicas guardam fortes ligações com o conjunto da política exterior cubana, que tem uma atividade e um prestígio muito superiores às dimensões do país, e que combina muito bem seu rigoroso apego aos princípios com a flexibilidade, a capacidade de negociação e a presença em inumeráveis terrenos.

Como tem reiterado o companheiro Raúl, foram e serão feitas as modificações legais que sejam necessárias, mas há uma fronteira: o sistema socialista é intocável. Mecanismos de regulação como os impostos e o pagamento da Seguridade Social, entre outros, servem para conter as lógicas de desigualdade que geram as altas rendas de alguns segmentos da sociedade. O essencial é que ninguém fique desamparado, que todos permaneçam dentro do sistema de justiça social que possamos garantir, e que as rendas, não importa quanto, sejam somente fruto do trabalho honrado.

O presidente denunciou a corrupção administrativa como um inimigo principal da Revolução e impulsionou uma campanha decidida de enfrentamento contra ela, que utiliza todos os instrumentos da legalidade e não se detém diante do nível dos que sejam culpados. Como fez Fidel ao longo de nosso processo, Raúl denuncia os que pretendem formar grupos no seio do próprio aparato estatal, que acumulam riquezas e esperam a partir de suas posições um eventual regresso ao capitalismo.

O trabalho consciente sobre o Estado e o mercado é fundamental para a transição socialista, e deve ser divulgado, somar esforços e iniciativas, convertê-lo em uma tarefa prioritária que terá que durar muitos anos. É um dos aspectos principais da Revolução. Ainda são insuficientes os esclarecimentos e os debates acerca do que é desejável, permissível ou inevitável em cada momento do processo, e por conseguinte o que se deve impedir, criticar ou denunciar.

Os Lineamentos aprovados no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC) deixam claro que devem prevalecer a distribuição socialista, a empresa como unidade fundamental e a planificação. Mas na prática pesa muito o pragmatismo. O socialismo entendido somente como a distribuição justa da riqueza social é insuficiente, mas fez aportes maravilhosos a favor das maiorias, primeiro a partir das grandes medidas e leis, depois através de sua sistematização na segunda e terceira décadas da Revolução. As pessoas, as famílias e as comunidades melhoraram radicalmente suas vidas e suas relações, e conseguiram mudar em muitos aspectos positivos. Se bem que não foi possível assegurar um desenvolvimento econômico totalmente autônomo, produziu-se um desenvolvimento econômico muito notável e, sobretudo, uma modificação radical da economia e de seus objetivos. Isso não sucedeu pela aplicação da norma de “a cada um segundo seu trabalho”. Foi porque a grande maioria trabalhou e se esforçou como cubanas e cubanos. Assim se obtiveram e se distribuíram as conquistas, os bens e as oportunidades, e isto foi um avanço humano e social imenso, diante da situação terrível a que o capitalismo submete as maiorias onde domina.

Não podemos esperar que se obtenha a eficiência econômica mediante as supostas leis cegas que ela mesmo porta, nem pelo auge do “senso comum” ou por virtudes da iniciativa privada postas a serviço do socialismo, como seria, por exemplo, o império sem regulações da chamada relação entre a oferta e a demanda. É necessário varrer a ineficiência, o burocratismo e a inércia e desenvolver as motivações e a capacidade de utilizar bem os esforços a partir do tipo de sociedade que temos criado. “Advirto que toda resistência burocrática ao estrito cumprimento dos acordos do Congreso (…) será inútil”, disse Raúl na Assembleia Nacional em agosto passado.

Na atualidade se desenvolve em Cuba uma situação complexa, em que convivem os dessemelhantes em paralelo. Entre outras mudanças, a obtenção de rendas e a satisfação de necessidades e desejos se tornaram mais diretas do que nas décadas anteriores, nas quais as agências sociais eram as mediações principais. Também cresceu o papel do fator internacional na vida econômica pessoal e familiar de muitos, através de remessas, missões, turismo, trabalho em “firmas” ou venda de serviços.

A grande insuficiência do socialismo que existiu em escala mundial é que não conseguiu ainda acumular forças culturais suficientes a seu favor, eficazes e atrativas na luta contra o capitalismo e sobretudo para o combate pelas transformações libertadoras das pessoas, das relações interpessoais e sociais, e novas relações com a natureza. Enquanto isso, o capitalismo chegou a um beco sem saída, por sua própria natureza atual, que é excludente para as maiorias, parasitária na economia, colonialista, antidemocrática, militarista, agressiva e depredadora do planeta. Mas o capitalismo segue obtendo um imenso proveito do modelo cultural em escala mundial que desenvolveu e das enormes forças e conhecimentos com que conta. Com estes move contra todos os povos, incluindo o nosso, uma formidável guerra cultural, mediante a qual aspira a converter-se no controlador de todo o horizonte da vida cotidiana, da realização pessoal e da convivência social.

Como sucede em todo país que tem um poder revolucionário e realiza uma transição socialista, em Cuba existe uma luta permanente entre as relações e os valores do socialismo e as relações e os valores do capitalismo. Mas, além do poder revolucionário e da decisão popular de defender nosso tipo de sociedade, em Cuba funciona uma extraordinária existência pacífica, desde a pessoa e as famílias até as comunidades e a nação. Esta é uma das maiores conquistas da Revolução, ainda que quase nunca se fale dela, e está na base de um fato que é crucial: em Cuba não há pleitos políticos. Existe, sim, uma grande luta cultural entre as relações e os valores de ambas as maneiras de viver e sentir, e essa luta indica os lugares da disjuntiva e as tensões que marcam a vida dos cubanos na atualidade e diante do futuro previsível. No curso das duas últimas décadas, o capitalismo tem recebido reforços, mas o socialismo se sabe e se sente superior como forma de vida humana, e mantém seu predomínio no essencial.

O imperialismo norte-americano, por sua parte, não relaxou nunca, durante mais de meio século, em seu desígnio de destruir a Revolução cubana e voltar a dominar nossa pátria. Houve e há matizes e diferenças táticas entre eles, é natural; mas seu denominador comum é ditado por sua natureza criminosa: destruir a sociedade que estamos criando; reimplantar o capitalismo; neocolonizar-nos; e apagar nosso exemplo, que temem tanto, porque é tão subversivo para sua ordem. É necessário manter o conhecimento dos modos atuais de operar que o imperialismo utiliza contra Cuba, com suas novidades que querem ser sutis e sua velha soberba, sua imoralidade e sua entranha reacionária. Permitam-me citar um intelectual cubano que teve que conviver anos com eles para servir melhor à Revolução, e se converteu em um herói: Raúl Antonio Capote, que foi o agente Pablo para a CIA, mas era Daniel para seus irmãos cubanos. Diz, em seu livro Inimigo, que acaba de ser publicado em Cuba: “A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos da América elaborou um complexo plano de subversão político-ideológica, dirigido a converter os jovens cubanos em inimigos da Revolução. Para conseguir seus objetivos investiram enormes recursos humanos e materiais.”

A tarefa cubana é difícil, nós, cubanos, estamos conscientes disso e o governo revolucionário dá passos paulatinos para enfrentar os problemas, ao mesmo tempo que preserva o valor supremo, que é a conservação do caráter socialista do processo. O companheiro Raúl tem reiterado a necessidade de que a população opine livremente e se contraponham critérios, a fim de encontrar os melhores caminhos e obter os consensos imprescindíveis para que seja a participação de um povo revolucionário nas decisões o fator que garanta a multiplicação dos esforços e das conquistas, a criatividade e também os sacrifícios, e que essa união organize e viabilize a força necessária para vencer os obstáculos e triunfar. Não esquecemos que há muitos defeitos acumulados, que fecham o caminho à satisfação dessas necessidades. A essência mesma do problema está pedindo que sejam debatidos a fundo os problemas centrais da concepção revolucionária socialista, não em torno de qualquer sucedâneo fugaz ou perigoso, mas na e para a revolução socialista, e depois de seus objetivos mais transdendentes.

Diante das duras carências de recursos materiais, é meridianamente claro que o fator subjetivo tem que ser o determinante na transição socialista cubana. Seria criminoso não utilizar o imenso potencial que o país acumulou no campo dos conhecimentos, do manejo das técnicas, da politização, da consciência, da cultura do povo. O número e a qualidade de pessoas capazes e conscientes é superior aos demais recursos disponíveis, mas sua utilização efetiva constitui ainda uma fração do que se espera: entraves enormes e muitas vezes absurdos o impedem. Se conseguimos viabilizar a utilização de nossas forças, poderemos aumentar sensivelmente a produção, os serviços, a eficiência, o bom governo, a resolução dos problemas, o enfrentamento das carências, e otimizar o emprego dos recursos com que contamos.

Não é necessário nenhum recurso material para ser solidário e fraterno, para aprender a não viver do esforço alheio e de costas ao que o país necessita. Exigir laboriosidade e retribuir o trabalho são duas tarefas que podem ser feitas a partir de posições muito diferentes, inclusive opostas. O capitalismo experimentou todos os usos da coação e do dinheiro para conseguir que as maiorias trabalhem com eficácia, e também todas as suas combinações, em beneficio de seu lucro e do poder da burguesia. A transição socialista – e isso Che explicou muito bem em O socialismo e o homem em Cuba – tem pontos de partida muito diferentes para fazer cumprir essas exigências sociais, porque seus objetivos são opostos, e ao mesmo tempo diferentes. O socialismo utiliza o salário e outras categorias provenientes do capitalismo, mas não se submete a elas. E jamais deve utilizá-las sem a segurança que lhe dá o comando que exerce o poder popular revolucionário sobre a economia.

As aprendizagens do mundo do trabalho e da eficiência em Cuba estão tratando de articular-se intimamente com as da educação das crianças e dos jovens, com a formação moral de todos; por exemplo, para quê trabalhar, por que devemos servir aos demais como nos servem, como a produção de bens e serviços é um requisito indispensável para manter e fazer avançar a justiça social. Trabalhamos para conseguir que os meios de comunicação social estejam realmente a favor da formação socialista e prestem esse serviço ao povo, que o meio político seja o veículo eficaz da participação popular e se plasme uma união de governo e serviço, um lugar em que sejam bem-vindas as iniciativas e as criações. A economia e a política são demasiado importantes para que o povo não participe decisivamente em suas decisões.

A batalha cubana atual tem uma importância trascendental. Outra vez se joga aí uma parte do destino deste continente. Nos lares cubanos é cotidiana a referência ao familiar que está cumprindo alguma missão de trabalho solidário em outro país da América Latina e do Caribe, porque são dezenas de milhares. Em Cuba, nas atividades e organizações estudantis as cubanas e os cubanos compartilham com mais de trinta mil estudantes não cubanos, que em sua grande maioria são latino-americanos. Na contenda das imagens, que é crucial no enfrentamento cultural mundial entre o imperialismo e os povos, vemos as pessoas de baixo, os mais humildes do continente, explicando como vivem e resistem, e como agora se mobilizam e têm esperanças. As pessoas em Cuba estão pendentes do que ocorre em todos os países irmãos, do Rio Bravo à Patagônia. Vivem com emoção as lutas populares e os processos populares da Venezuela, Bolívia ou Equador.

Nosso país desempenha um papel muito notável na nova etapa que se abriu na América Latina, e pode fazê-lo pela grandeza da revolução que soube resistir impávida sem ceder seus princípios, formar um povo com qualidades, capacidades e consciência política incomparavelmente superiores a seus meios materiais, e mudar a vida e a sociedade no sentido da libertação, do bem-estar e da dignidade. O exemplo que Cuba deu aos povos colonizados e oprimidos do mundo é excepcional, e seu prestígio lhe dá um lugar privilegiado de potência moral, mas também conta com forças palpáveis que são capazes de atuar a favor dos humildes deste continente de maneira eficaz – como são suas contribuições na saúde e na educação –, e de atuar politicamente a favor das alianças de poderes revolucionários e as concertações daqueles que reclamam autodeterminação para seus países e avanços na distribuição da riqueza social para seus povos.

As grandes revoluções contraem enormes obrigações. José Martí intitulou “A alma da revolução e o dever de Cuba na América” um artigo seu que publicou por motivo do terceiro aniversário da fundação do Partido Revolucionário Cubano. Não me referirei à lição extraordinária de teoria para a praxis desde o anticolonialismo que nos deixou naquelas poucas páginas, dedicadas às tarefas sumamente complexas que sempre carregam as revoluções. Limito-me a citar umas frases suas: “É preciso prever, e marchar com o mundo (…) Um erro em Cuba é um erro na América, é um erro na humanidade moderna. Quem se levanta hoje com Cuba, se levanta para todos os tempos (…) a independência de Cuba e Porto Rico não é só o único meio de assegurar o bem-estar decoroso do homem livre no trabalho justo aos habitantes de ambas as ilhas, mas o acontecimento histórico indispensável para salvar a independência ameaçada das Antilhas livres, a independência ameaçada da América livre, e a dignidade da república norte-americana”. Aquele artigo foi publicado em um 17 de abril. Nessa mesma data, 67 anos depois, a força do povo e o poder revolucionário, já unidos em Cuba, foi combater em Girón a invasão dirigida pelos Estados Unidos, e obteve a primeira vitória do socialismo na América. No 13º aniversário, em 1974, Fidel disse: “Depois de Girón, todos os governos da América Latina foram um pouco mais livres”. Trinta e oito anos depois, podemos parafraseá-lo, dizendo que a vitória do modo de vida socialista em Cuba contribuirá para tornar todos os povos da América Latina mais livres, mais socialistas.

Fonte: Cubadebate
Tradução por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho

Cuba: Indicadores Econômicos e Sociais

Comparar alguns indicadores sociais de Cuba com o de outros países é algo que nos ajuda a "olhar" Cuba com outros olhos - fugindo das imagens distorcidas que são veiculadas pela mídia dominante.
Com este objetivo selecionamos informações relativas a oito países da América do Norte e da América Latina: 
  • Estados Unidos e Canadá (não poderiam ficar de fora pois são os representantes dos chamados "países do primeiro mundo" nas Américas e países oriundos de colonização britânica-francesa; 
  • Brasil e México, expressivos representantes dos chamados "países em desenvolvimento" ou "emergentes" sendo originários de colonização portuguesa e espanhola.
Mas um comparativo entre 4 gigantes em termos de economia, população e superfície territorial e uma pequena ilha, seria uma análise distorcida, portanto, adicionamos à amostra:
  • Guatemala (população e superfície equivalentes às de Cuba) e
  • Guiana (superfície equivalente mas população bem inferior à de Cuba) mas que tem a peculiaridade de ser o único estado-membro da Commonwealth situado no continente sul-americano.
Um primeiro indicador é o tamanho da economia do país, expresso pelo Produto Interno Bruto:
Fonte dos dados: http://www.indexmundi.com/g/r.aspx?v=65&l=p
O gráfico indica que Cuba tem um PIB superior apenas à Guatemala e à Guiana, sendo superada - com ampla margem - pelo Canadá, México, Brasil e Estados Unidos, nessa ordem.
Era de se esperar que os países que, frente à Cuba, são potências econômicas, apresentassem indicadores sociais superiores aos indicadores cubanos, mas, como veremos a seguir, tal não se verifica.
Taxa de Mortalidade Neonatal
Fonte dos dados: Unicef
Cuba tem uma taxa inferior a todos os 6 países do comparativo.
[A taxa de mortalidade neonatal é o número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade, observado durante um determinado período de tempo - normalmente, 1 ano civil -, referido ao número de nados vivos do mesmo período. Para facilitar a comparabilidade dos dados dos diferentes países esta taxa é habitualmente expressa em número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade por 1000 nados vivos. Para a Estatística um nado-vivo é o produto da expulsão ou extração completa, relativamente ao corpo materno e independentemente da duração da gravidez, do produto de fecundação que, após esta separação, respire ou manifeste quaisquer outros sinais de vida.]

Um outro indicador importante é o RNBP:
[RNPB - Recém-nascidos de baixo peso ao nascer são considerados problemas de saúde pública pela associação com altas taxas de mortalidade e morbidade]
Também nesse indicador a situação de Cuba é superior à dos demais países do comparativo.

Um outro indicador importante é o Índice de Mortalidade Infantil. Segundo as Nações Unidas, a taxa mundial atual de mortalidade infantil é de 49,4.

Dispomos de dois comparativos: mortalidade menores de 1 ano e mortalidade menores de 5 anos:

No índice de mortalidade infantil para os menores de 1 ano, Cuba continua ganhando de todos os outros 6 países do comparativo.
[A taxa de mortalidade infantil é o número de mortes de crianças menores de um ano de idade em um determinado ano por 1.000 nascidos vivos no mesmo ano. Esta taxa é frequentemente utilizada como um indicador do nível de saúde de um país.]

Para o índice de mortalidade infantil para os menores de 5 anos, Cuba empata com o Canadá e ganha de todos os demais.

Expectativa de Vida
A expectativa de vida ao nascer é o número médio de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano pode esperar viver, se mantidas, desde o seu nascimento, as taxas de mortalidade observadas no ano de observação. A expectativa de vida no nascimento é também um indicador de qualidade de vida de um país, região ou localidade.  
Fonte dos dados: Unicef
Na expectativa de vida ao nascer, Cuba empata com os Estados Unidos e ganha de todos os outros países. Fica portanto a pergunta - que merece uma reflexão profunda e séria - como Cuba - uma pequena ilha, de economia de dimensões reduzidas, sujeita a um feroz bloqueio econômico e político por parte da maior potência imperialista - consegue ter indicadores sociais superiores ou no mínimo iguais a gigantes econômicos como Estados Unidos, Canadá, México e Brasil?


Camagüey (planejamento)

Es la provincia más oriental del centro de Cuba, la de mayor área y la más llana. Santa Lucía, y en particular por sus 20 kilómetros de playas arenosas, de aguas cálidas, transparentes y protegidas por la segunda barrera coralina más extensa del planeta, que se prolonga a lo largo de unos 400 kilómetros en dirección oeste paralela a los cayos Sabinal, Guajaba, Romano y Cruz, hasta llegar a Varadero. El disfrute pleno de las actividades náuticas en Santa Lucía van incluso más allá, hasta el enorme Cayo Sabinal (de 335 km2 de extensión y más de 30 kilómetros de playas vírgenes), al cual puede accederse también desde tierra firme a través de una autovía de poco más de dos km. de extensión construida sobre el mar.
Cayo Sabinal
1) Cayo Sabinal, sitio ideal para la fotocaza, las excursiones y la náutica recreativa, existen lagunas de agua dulce donde suelen concentrarse diferentes especies de la fauna del lugar, entre las que sobresale una nutrida colonia de flamencos rosados. Además, durante el invierno, constituye un seguro refugio para diversos tipos de patos migratorios. Las ruinas del fuerte San Hilario; la singular Playa Brava; el faro de Colón, construido en 1894 y devenido excelente mirador; indicios de la presencia de asentamientos aborígenes, y las atractivas elevaciones de la zona oriental, constituyen otros de los motivos para visitar este islote, de cuya pureza y virginidad dan fé el hecho de constituir un sitio de desove natural para cuatro especies de tortugas marinas. El centro histórico de la ciudad de Camagüey, el segundo más grande del país, va convirtiéndose con toda justeza en uno de los sitios de visita obligada por cuantos escogen a Santa Lucía como destino vacacional.


Plaza Maceo


2) Plaza de Maceo en Camagüey. Es una de las más céntricas plazas de la ciudad de Camagüey, está ubicada en el centro histórico de esta ciudad, en las proximidades del Parque Agramonte.




Plaza de los Trabajadores en Camagüey



3) Plaza de los Trabajadores en Camagüey. Plaza fundada en la provincia Camagüey, antiguamente conocida como Plaza de la Merced, que recibió su actual apelativo por los actos del movimiento obrero camagüeyano de los primeros años de la Revolución que se celebraban allí.




Sobre a nossa passagem por Camagüey leia:

Sierra Maestra e Bartolomé Masó (planejamento)

Sierra Maestra - pequeno povoado no caminho entre La Habanita e Bartolemé Masó.
Bartolomé Masó. Municipio que  tiene el privilegio especial de la riqueza de su historia, corazón del territorio rebelde y abrigo de la Comandancia General de La Plata. Aquí se construyó la Ciudad Escolar Camilo Cienfuegos , primera gran obra educacional edificada por la Revolución en el país. El territorio masoense debe su nombre al insigne patriota cubano Bartolomé Masó Márquez, mayor general del ejercito mambí, último Presidente de la República en Armas, luchador en las tres guerras mambisas por la independencia de Cuba. Para gloria de este municipio se constituyó en sus predios el Primer Frente Oriental “José Martí” dirigido por el Comandante en Jefe Fidel Castro Ruz, fue este uno de los escenarios más importantes de toda la lucha revolucionaria.
En Altos de Mompié Fidel Castro fue ascendido a Comandante en Jefe de las fuerzas del llano y la sierra. En estas serranías se desarrollaron importantes combates y batallas durante la ofensiva de verano de 1958, como por ejemplo: 1ra y 2da Batalla de Santo Domingo y Batalla de Las Mercedes, entre otras. También aquí estuvo asentada la Comandancia General del Ejército Rebelde en La Plata, establecida en el territorio precisamente en mayo de 1958. Desde el territorio masoense salieron las columnas invasoras “Antonio Maceo” y “Ciro Redondo”, comandadas por Camilo Cienfuegos y Ernesto Che Guevara, respectivamente. El 16 de diciembre de 1958 quedó liberado el territorio tras la huída de las tropas batistianas. 

Fidel no Pico Turquino
Turismo de Naturaleza, Parque Nacional Turquino, ubicado en
Pico Turquino
pleno corazón de la Sierra Maestra; facilita, patrocinado por la cadena Isla Azul, el turismo de naturaleza y ofrece la posibilidad de disfrutar de aire limpio, de sus ríos y el encanto de una fauna típica y celosamente conservada a más de 1 600 pies sobre el nivel del mar.

Además, es una oportunidad única de trasladarse en su imaginación a finales de la década del 50, época en que los luchaban por la libertad de la isla, pues la
Comandancia General
Comandancia General de La Plata, hoy accesible para el turista, y que fue desde donde se dirigió buena parte de la Revolución, está apenas a dos horas de camino.
Dentro de estos parajes, se encuentra la Comunidad Ecológica “La Platica”, donde la hospitalidad y sencillez de su gente y todos los matices del verde y el azul, hacen de ella un auténtico abanico de contrastes. Pero si además de la naturaleza y la  historia, usted es de los que persiguen las alturas y disfruta la vida intensamente, entonces la sugerencia es subir un poco más, hasta el Pico Real del Turquino y alcanzar el “techo de la Isla” y cuando el cansancio invada su cuerpo, usted puede descansar a plenitud en la confortable Villa Turística “Santo Domingo”. Villa Balcón  de  la Sierra,  típicamente  cubana, distinguida por la belleza de su entorno y su intimidad, posee  las  condiciones ideales para una temporada en contacto directo con la naturaleza y la salud. Además del necesario y formidable descanso y las exquisiteces de platos típicos cubanos, tendrá aquí la oportunidad de penetrar parte de la historia, ya que sitios como la Comandancia del Che Guevara o  la  de La Plata, atesoran en su memoria rostros y vivencias de importantes momentos de la Revolución cubana. La Villa  dispone de 12  cabañas  climatizadas,  con agua  caliente  y  fría, refrigerador  y  televisor. En el restaurante puede degustar  exquisitas comidas típicas cubanas, elaboradas exclusivamente a base de productos naturales.  Cuenta además con  bar, piscina, tienda de la Cadena Universo y parqueo.
Vila Santo Domingo

Villa Santo Domingo, enclavada en el paraje del mismo nombre, en las montañas de la Sierra Maestra, el más atractivo e histórico macizo montañoso cubano. Es hoy la instalación de turismo de naturaleza de Cuba con mayor afluencia de vacacionistas extranjeros. Se encuentra empinada a 1600 pies sobre el nivel del  mar, entre los árboles que un día fueron perforados por las balas, entre los ríos donde tantas veces se disolvió la sangre de guerrilleros y entre los bohíos en los que ellos encontraron pan, abrigo y aliento.

A dos  horas  de  camino de la Villa está la Comandancia General de La Plata, la que  constituyera  el  principal  puesto de mando del Ejército Rebelde y un  poco más arriba en  el último  punto  de  los  bosques de pinos, jiquíes y ácanas, se impone el Pico Turquino, la elevación más alta del Archipiélago. Tan auténticos como los atributos naturales e históricos que en la misma se atesoran, se encuentra precisamente el colectivo y la misma instalación, fundada en 1982, primero como campamento de tránsito hacia La Plata y el Turquino y 10 años después como Villa de la cadena de turismo nacional Isla Azul.
Fonte: EcuRed